Pavan foi acusado de envolvimento em um suposto esquema de sonegação fiscal no setor de combustíveis, investigado pela Polícia Federal. No despacho, o juiz afirmou que “não há qualquer diálogo interceptado em que o acusado Leonel Pavan tenha aceitado ou solicitado a oferta de vantagem indevida para praticar ato”.
Em 2008, as operações “Carga Pesada 2” e “Transparência” da Polícia Federal apuraram o envolvimento de policiais rodoviários federais e agentes públicos em um esquema de corrupção para facilitar a entrada de caminhões carregados com álcool etílico hidratado carburante sem o recolhimento dos tributos.
A empresa Arrows, com sede no Rio de Janeiro e inscrição estadual cancelada em Santa Catarina, foi acusada de colaborar com servidores públicos para facilitar a sonegação de impostos na venda do combustível. Pavan foi incluído no processo por ser acusado de ter recebido R$ 100 mil para ajudar a empresa a restabelecer o cadastro.
O então vice-governador negou qualquer interferência e afirmou que apenas solicitou à Secretaria da Fazenda do Estado que verificasse a situação. Como a empresa estava inadimplente com o governo, a liberação do cadastro não foi possível.
Além de Pavan, também foram absolvidos Eugênio Rosa da Silva e Marcos Pegoraro, representantes da Arrows.