No total, foram confiscados 26,4 mil dólares, 8,9 mil euros e 128 mil reais, além de diversos documentos. As buscas ocorreram em nove imóveis de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, localizados em Criciúma, Içara e Siderópolis, no Sul de Santa Catarina, e em Camboriú e Balneário Camboriú, no Litoral Norte. A Justiça Federal decretou medidas assecuratórias de bens, direitos e valores dos investigados e das empresas integrantes do grupo.
A investigação da Polícia Federal começou no final de 2022, após a Procuradoria da Fazenda Nacional fornecer informações sobre manobras ilegais usadas para frustrar a execução de créditos tributários. As táticas incluíam a transferência de bens e faturamento para empresas diversas, uso de “laranjas”, sucessões simuladas entre empresas, confusão patrimonial, ocultação do sócio ou administrador principal, e compra e venda simulada de imóveis.
Os envolvidos responderão pelos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e evasão de divisas, cujas penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão. O nome do grupo empresarial não foi divulgado, e as defesas dos investigados não foram localizadas para comentar o caso.