Na oportunidade, foi montado um palco na faixa de areia para receber as apresentações, próximo à obra “A mão do trabalhador que sustenta o mundo”, monumento produzido no início dos anos 1990, pelo artista plástico Reiner Wolff.
“Estava passeando e percebi a movimentação no local. Fui conferir o que era e acabei ficando para prestigiar a programação”, afirmou a terapêutica holística, Jesielly Kreusch. Ela elogiou a iniciativa. “Achei muito interessante e necessário este evento. Acredito se seria importante promovê-lo constantemente no município”, disse.
Érica Ohashi, 31 anos, também aprovou o projeto. “Fiquei sabendo que iria acontecer este evento e me programei para participar. Achei a ideia muito legal pois é importante oferecer esses momentos de lazer para a comunidade, principalmente em um dia como esse, que muitas pessoas estão de folga e conseguem prestigiar”, afirmou.
O diretor-presidente da Fundação Cultural, Allan Müller Schroeder, considerou o resultado do evento muito positivo. “Foi um momento muito bacana, com diferentes manifestações artísticas e prestigiado pela comunidade. Certamente foi uma bela comemoração para os trabalhadores”, contou.
A primeira edição do “Cultura na Rua” celebrou também o Museu a Céu Aberto de Balneário Camboriú, pois dia 18 de maio é o Dia Internacional dos Museus. Mantido pela Fundação Cultural e estabelecido pela Lei nº 4634/2022, o Museu a Céu Aberto tem mapeadas mais de 300 obras (www.culturabc.com.br/museu), entre grafites, murais, esculturas, estátuas e monumentos, que podem ser observadas em um passeio pelas ruas da cidade.
O evento do dia 1º de maio teve o apoio da Academia de Capoeira Praia de Salvador (Acapras), Escola PraDança, Instituto Sentir, companhia de teatro TramandoArte e câmaras setoriais do Conselho Municipal de Política Cultural.
Allan explicou também que o “Cultura na Rua” tem como objetivo democratizar a cultura na cidade, tirando ela de dentro dos equipamentos culturais e a levando literalmente para a rua. “Essa foi a primeira edição e foi realizada em alusão ao Dia do Trabalhador, em um monumento que tem mais de 30 anos e é parte do Museu a Céu Aberto. Mas a ideia é que o projeto seja desenvolvido em todos os bairros da cidade”, revelou.
