De acordo com informações do portal CNN Brasil, Francisco estava internado com um quadro de pneumonia em ambos os pulmões, considerada uma infecção “complexa” causada por múltiplos microrganismos. Durante a internação, o Papa passou por momentos de piora, chegando a apresentar uma crise respiratória prolongada, necessidade de transfusões de sangue devido à anemia, insuficiência renal leve e precisou de ventilação mecânica não invasiva.
Apesar de ter gravado um áudio agradecendo as orações dos fiéis e apresentar sinais de estabilidade, seu estado de saúde permaneceu classificado como “reservado” pelos médicos, o que indicava que ele ainda corria risco.
Francisco, nascido Jorge Mario Bergoglio, fez história ao se tornar, em 2013, o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica. Seu papado ficou marcado pela ênfase em valores de simplicidade, inclusão e defesa dos mais vulneráveis.
Nos últimos anos, a saúde do pontífice já inspirava cuidados. Ele tinha histórico de problemas pulmonares desde jovem e, em 2021, precisou retirar parte do cólon em uma cirurgia. Em 2023, foi hospitalizado duas vezes: uma para tratar uma bronquite e outra para uma cirurgia abdominal. Dores no joelho também o obrigaram a usar cadeira de rodas com frequência.
O legado de Francisco, como destacou o camerlengo, será lembrado pelo compromisso com o Evangelho, o amor aos marginalizados e os esforços de renovação dentro da Igreja.