Para o início da próxima semana, espera-se um volume de chuva mais significativo, podendo ultrapassar os 50 mm, conforme apontam os modelos meteorológicos. Entretanto, os dados ainda não são unânimes e a previsão será acompanhada nos próximos dias.
O calor deve continuar até domingo, com mínimas variando entre 21°C e 23°C, e máximas entre 31°C e 35°C. Já a partir de segunda-feira, as temperaturas tendem a cair, com mínimas entre 19°C e 21°C e máximas entre 24°C e 26°C.
Os ventos sopram predominantemente de nordeste até a manhã de domingo, com rajadas acima de 25 km/h. A partir da tarde de domingo, a passagem da frente fria provocará ventos mais intensos, com rajadas superiores a 40 km/h.
Nas praias, as ondas variam entre leste e nordeste, dependendo do pico, com altura entre calmo e meio metro na maioria dos locais, podendo apresentar séries maiores em alguns pontos.
Tendência para os próximos meses
De acordo com a Epagri/Ciram, o trimestre de março a maio deve registrar temperaturas acima da média climatológica em Santa Catarina. Durante março, massas de ar quente manterão dias consecutivos de calor intenso, inclusive à noite. A partir de abril, episódios de frio com geada devem começar a ocorrer no Planalto Sul, aumentando em frequência em maio.
Já em relação às chuvas, a previsão é de volumes abaixo da média para o período. Em março, há expectativa de longos períodos de estiagem, especialmente no Oeste do estado. As frentes frias devem começar a atuar com mais frequência na segunda quinzena do mês, sendo responsáveis por boa parte da precipitação. A média mensal de chuva deve variar entre 100 mm e 130 mm no Oeste e Planalto, enquanto no Litoral os volumes devem ficar entre 150 mm e 210 mm. Em abril e maio, essa média tende a cair ainda mais, oscilando entre 100 mm e 170 mm.
Risco de eventos climáticos severos
Mesmo com a diminuição das chuvas, o fim do verão e o início do outono ainda apresentam risco de eventos extremos, como chuvas intensas em curtos períodos, temporais com raios, granizo e ventos fortes. Além disso, a partir de março, ciclones extratropicais devem ocorrer com mais frequência no litoral do Uruguai, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, podendo causar ventos intensos, mar agitado e ressacas, representando perigo para a navegação.
Sem influência de El Niño ou La Niña
Atualmente, o Pacífico Equatorial apresenta condições de neutralidade climática, sem influência direta dos fenômenos El Niño ou La Niña. Em janeiro, a temperatura da superfície do mar indicava um leve resfriamento, caracterizando uma La Niña fraca, mas em fevereiro houve um leve aquecimento das águas próximas à costa do Peru, reduzindo esse efeito.
Para o trimestre março-abril-maio, os meteorologistas apontam uma tendência de neutralidade climática, sem grandes influências desses fenômenos globais.