Catarinense condenado por atos em 8 de janeiro é suspeito de quebrar tornozeleira eletrônica e fugir do país

O morador de Blumenau Ângelo Sotero de Lima, de 59 anos, é um dos condenados pelos acontecimentos em 8 de janeiro de 2023 que, segundo uma reportagem do UOL, quebrou a tornozeleira eletrônica e fugiu do Brasil.

Segundo levantamento do UOL, pelo menos 51 pessoas suspeitas de participarem de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após romperem as tornozeleiras eletrônicas.

Ângelo Sotero foi condenado a 16 anos e seis meses de prisão e usava uma tornozeleira eletrônica desde agosto do último ano. Em entrevista ao UOL, a defesa de Ângelo informou que aproximadamente um mês atrás, o morador de Blumenau quebrou o equipamento e fugiu. No entanto, ao ser questionado pela reportagem de O Município Blumenau, o advogado afirmou que “não tem esta informação”.

Fontes consultadas pelo UOL indicam que Ângelo Sotero se uniu a um grupo de dez bolsonaristas e atravessou a fronteira para a Argentina através de Dionísio Cerqueira, no Oeste Catarinense.

Segundo o STF, Ângelo e todos os denunciados respondem pelos crimes descritos nos artigos 288, parágrafo único (associação criminosa armada), 359-L (subversão violenta do Estado Democrático de Direito), 359-M (golpe de Estado), 163, parágrafo único, I, II, III e IV (dano qualificado pela violência e grave ameaça, com uso de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com prejuízo considerável para a vítima), todos do Código Penal, e artigo 62, I, da Lei 9.605/1998 (deterioração de patrimônio tombado), com observância das disposições do artigo 29, caput (concurso de pessoas) e artigo 69, caput (concurso material), ambos do Código Penal.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.