O Decreto Municipal nº 9413/2019 estabelece que a velocidade máxima permitida é de 20 km/h ou o patinete for mais potente, o veículo pode ser enquadrado como ciclomotor, exigindo habilitação específica, andar somente nas ciclovias e ciclofaixas.
Nada de acelerar em calçadas ou em horários de pico na ciclofaixa da Avenida Atlântica, especialmente entre 8h e 12h nos finais de semana e feriados, devido a grande circulação dos pedestres nos demais horários. A ideia é evitar acidentes e garantir a segurança de todos, desde turistas desavisados até moradores que curtem a cidade a pé.
O Linha Popular falou com dois moradores de Balneário Camboriú, a senhora Loreane Mafalda que é professora de inglês e tatuadora, e com o senhor João Augusto, vendedor de patinetes.
“Eu sou contra e acho perigoso porque já fui atropelada por uma scooter na Avenida Brasil enquanto estava na faixa de pedestre”, comenta Loreane Mafalda.
“Creio que temos que cada vez mais utilizar esse meio de transporte justamente para que não haja tanto trânsito. BC é conhecida por ser bastante movimentada e com os patinetes a locomoção fica mais fácil”, comentou João Augusto.
No Brasil, as regras gerais para patinetes elétricos incluem equipamentos obrigatórios como faróis, luzes traseiras e campainhas. A obrigatoriedade do capacete varia, mas em Balneário Camboriú, ele é essencial para garantir proteção. A regulamentação reflete a necessidade de equilibrar a praticidade com a segurança. Afinal, ninguém quer que um passeio pela orla acabe em acidente.
por: Iran Siqueira