Natural de São Paulo e criado em Florianópolis, Rafael se considerava um “manezinho” e era torcedor do Figueirense. No início dos anos 2000, ele se mudou para a Europa com a família, retornando após uma década para fundar um dos maiores negócios do setor de barris de carvalho no Brasil.
Hugo, de 28 anos, descreveu o pai como uma pessoa simpática e generosa. Rafael também era pai de Bruno, de 20 anos. Ambos os filhos moram no exterior e não conseguiram estar presentes no velório, que acontecerá nesta sexta-feira (18) em Florianópolis.
No momento do acidente, Rafael estava nadando com outro homem, que foi levado ao hospital em estado grave e teve uma das pernas amputadas, segundo o Corpo de Bombeiros. Ambos utilizavam boias de natação quando foram atingidos pela lancha.
Na embarcação, estavam o proprietário e o piloto, que resgataram o sobrevivente e aplicaram um torniquete na perna ferida. As causas do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Civil e pela Marinha do Brasil.
Ainda não se sabe se a lancha estava respeitando a distância mínima de 200 metros da arrebentação, pois as boias de sinalização ainda não foram instaladas, o que deve ocorrer com a proximidade do verão.