A informação foi revelada pelo programa Fantástico no domingo (25) e confirmada pelo g1 SC nesta segunda-feira (26). Na residência onde Gladison Pieri e Pâmela Pavão viviam, a Polícia Civil apreendeu joias, artigos de grife e uma mala transparente repleta de dinheiro.
O casal é suspeito de crimes como estelionato, jogos de azar, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Em nota, a defesa negou as acusações, afirmando que os clientes são apenas “meros divulgadores” dos sorteios.
Gladison e Pâmela foram alvos da Operação Dubai no dia 6 de agosto e mantinham dois endereços: um no luxuoso edifício em Santa Catarina e outro em Canoas, no Rio Grande do Sul. Embora o imóvel em Balneário Camboriú não estivesse em nome do casal, a polícia acredita que o patrimônio exibido era fruto dos lucros obtidos com as rifas promovidas online.
Durante a operação, os agentes apreenderam 49 veículos de luxo, incluindo um Corvette avaliado em R$ 1,5 milhão, além de duas motos aquáticas, artigos de luxo e R$ 600 mil em espécie.
Prisão:
Gladison foi preso após a operação por posse ilegal de arma, mas foi liberado após pagar uma fiança de R$ 60 mil. Mesmo após a operação, o casal continuou promovendo rifas na internet, inclusive de um carro de luxo apreendido pela polícia, o que resultou na decretação de sua prisão preventiva.
No dia 9 de agosto, Gladison foi preso novamente, mas sua prisão preventiva foi revogada no dia 13, após o promotor de Justiça Tiago Moreira acatar os argumentos da defesa. No entanto, foram impostas medidas restritivas, como o recolhimento dos passaportes, o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de sair de casa à noite.
Nota da defesa do casal:
“Pamela e Gladison não cometerem qualquer irregularidade. Eles são divulgadores de sorteios realizados por empresas cadastradas, regularizadas e devidamente fiscalizadas pela Susepe e Ministério Fazenda. As acusações apresentadas até aqui são fruto de equívocos e desconhecimento técnico de parte das atividades comerciais na internet. Todas essas questões serão devidamente esclarecidos no curso da investigação. André Callegari e Marília Fontenele, advogados de Pâmela e Gladson.”