De acordo com a investigação, e informações do g1, a estudante acessou os documentos durante a madrugada e também de sua casa, no fim de semana anterior à deflagração da operação Tio Patinhas 2, em 24 de junho. Essa operação visa investigar suspeitos de tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e comércio ilegal de armas.
Além da prisão temporária da suspeita, 13 policiais cumpriram um mandado de busca e apreensão em um endereço em Florianópolis. A identidade da mulher não foi revelada, e o g1 não conseguiu obter informações sobre a defesa dela.
Investigação
A Polícia Civil iniciou a investigação sobre o vazamento de informações após a 2ª fase da operação Tio Patinhas, que foi prejudicada pela divulgação antecipada das ações, comprometendo o cumprimento das ordens judiciais. A primeira fase da operação ocorreu em abril deste ano e resultou na apreensão de veículos de luxo.
Com a autorização da 39ª Promotoria de Justiça da Capital, foi realizada a quebra de sigilo dos dados de acesso à operação, o que revelou que a ex-estagiária havia acessado os processos indevidamente. O Núcleo de Inteligência do Tribunal de Justiça (NIS/TJ) auxiliou na identificação da suspeita.
Os investigadores agora buscam determinar se há envolvimento de outros advogados ou suspeitos que possam ter colaborado com o vazamento das informações.