Em julho, a bandeira estava na cor amarela, o que representava um acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos, devido a uma previsão de chuvas abaixo da média e ao aumento esperado no consumo de energia. No entanto, as condições melhoraram, especialmente com o aumento das chuvas na Região Sul do país, permitindo a mudança para a bandeira verde em agosto.
“O volume de chuvas na Região Sul foi crucial para a definição da bandeira verde”, afirmou Sandoval Feitosa, diretor-geral da Aneel.
Instituído pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é um indicador dos custos associados à geração de energia elétrica no Brasil. As bandeiras podem ser verde, amarela ou vermelha (com dois patamares de cobrança adicional). A bandeira verde representa o menor custo.
A decisão pela bandeira verde para agosto traz alívio financeiro aos consumidores, eliminando o acréscimo visto em meses anteriores e oferecendo maior estabilidade nos custos de energia, especialmente em um período de maior consumo.