Italiano, britânico e argentino: SC coleciona ‘gringos’ foragidos da Interpol

Santa Catarina parece ser o refúgio para alguns foragidos da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Na manhã desta quarta-feira (26), a Polícia Federal prendeu um homem italiano que fazia parte da lista de Difusão Vermelha do órgão internacional.

Durante as investigações, a PF o localizou e apurou que atuava na região do litoral catarinense promovendo a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico.

Em um ano, 7 foragidos da Interpol foram presos em SC – Foto: Polícia Federal

Porém, este não foi o único da lista preso no Estado. No último ano, outras ocorrências do tipo foram registradas no Litoral Norte e em outras regiões catarinenses.

O ND Mais organizou uma lista com os presos de fora do país nos últimos 12 meses em Santa Catarina. Confira:

Foragidos da Interpol presos em SC

• Em julho de 2023, um homem da Argentina foi preso enquanto tentava fugir pelo terminal rodoviário de Florianópolis. O suspeito, de 38 anos, era procurado pela polícia internacional pelos crimes de abuso sexual e furto.
• Já em agosto de 2023, um homem do Cazaquistão foi localizado e preso pela Polícia Federal em Balneário Camboriú. O cazaque era procurado pela Justiça do país pelo crime de estelionato, e tinha um mandado de prisão em aberto.
• Em dezembro, um cidadão britânico foi preso em Balneário Camboriú por tráfico internacional de drogas. O foragido foi preso pela Polícia Federal com apoio da Polícia Militar.
• Em janeiro deste ano, um uruguaio procurado pela Interpol foi preso em Criciúma. O homem, de 29 anos, era procurado por crime de homicídio.
• Também em Criciúma, desta vez em fevereiro, outro homem procurado pela polícia internacional foi preso. O português de 23 anos é acusado por homicídio qualificado.
• Em abril, foi a vez de um argentino presente na lista de procurados ser preso, também em Camboriú. O cidadão, de 47 anos, é acusado de abusar sexualmente de um sobrinho adolescente e possuía ordem de prisão preventiva emitida pela Justiça Argentina desde dezembro de 2023.