Projeto do Parque Inundável de Camboriú segue para análise do PAC

Na tarde desta terça-feira (15), o auditório da Prefeitura de Camboriú foi palco de uma apresentação técnica sobre o andamento do projeto do Parque Inundável Multiuso da Bacia do Rio Camboriú.

A iniciativa, que concorre a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem como objetivo principal regularizar a vazão de água para o abastecimento público e mitigar os impactos das inundações nos municípios de Camboriú e Balneário Camboriú.

O projeto foi protocolado por meio do Consórcio Intermunicipal da Foz do Rio Itajaí (CIM-AMFRI), com o apoio da Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA) e servidores das prefeituras envolvidas, responsáveis pela organização da documentação necessária para inscrição no PAC Seleções.

O valor solicitado à União, por meio de recursos a fundo perdido do Orçamento Geral da União (OGU), é de R$ 131.492.474,46. O montante contempla não apenas a execução da obra, como também ações complementares, incluindo desapropriações.

A proposta foi inscrita na categoria “Programa de Prevenção a Desastres – Drenagem Urbana”, que recebeu 692 inscrições em todo o país. Destas, apenas 200 foram habilitadas para a fase de análise, incluindo o projeto do Parque Inundável da Bacia do Rio Camboriú.

A expectativa é de que o resultado final seja divulgado até junho deste ano.

O prefeito de Camboriú, Leonel Pavan, e a prefeita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan, acompanharam a apresentação ao lado de representantes da EMASA e do consórcio CIM-AMFRI, demonstrando otimismo com a proposta.

Caso aprovado, o projeto representará um marco para a infraestrutura hídrica da região, promovendo mais segurança para a população e incentivando o desenvolvimento sustentável.

Durante a reunião, os técnicos das instituições envolvidas destacaram o elevado nível de detalhamento do projeto, que atende à maior parte dos critérios de priorização definidos pelo PAC — fator que eleva as chances de aprovação.

Também foi reforçada a relevância estratégica do empreendimento para a segurança hídrica e a prevenção de enchentes em ambos os municípios.

Agora, os gestores aguardam a avaliação final do governo federal, mantendo as articulações políticas e técnicas para garantir que o projeto esteja entre os selecionados nesta importante etapa do PAC.


Texto: Molina Orval
Fotos: Kelson Rodrigues

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