O projeto, intitulado “Justiça Restaurativa e Protocolo de Atendimento às Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência: um novo olhar para a gestão de conflitos no ambiente educacional”, tem coautoria das diretoras de ensino Graciela Testoni e Paula Antônia Ferreira de Souza. A proposta já vem sendo aplicada de forma piloto em duas escolas municipais de Camboriú.
A iniciativa aposta em uma abordagem intersetorial e multidisciplinar para enfrentar a violência escolar, promovendo práticas restaurativas, como círculos de diálogo, ações educativas e formações com estudantes, professores e famílias. O objetivo é fortalecer os vínculos, prevenir reincidências e consolidar a escola como espaço de escuta e cidadania.
“O projeto não trata apenas de conflitos, mas da forma como nos relacionamos. Propomos um espaço de diálogo real, onde estudantes, educadores e famílias são escutados e corresponsáveis pela construção de soluções”, explica Raquel.
A proposta também se apoia em legislações protetivas como a Lei Menino Bernardo, a Lei Henri Borel e a Lei Joana Maranhão, garantindo que situações de suspeita de violência sejam acolhidas e encaminhadas de forma adequada, com o apoio da rede de proteção.
A Secretaria de Educação de Camboriú parabenizou Raquel pela iniciativa, reafirmando o compromisso da rede municipal com a cultura de paz, os direitos humanos e uma educação pública inclusiva e segura.