No momento do velório, as famílias dos entes sepultados no vertical são informadas que a exumação será feita em três anos, garantindo que o cemitério sempre disponha de vagas para a comunidade. Os familiares serão contatados antes do procedimento, e poderão optar por alojar as ossadas dos entes no ossuário do município ou retirar e levar para cremação ou outro cemitério.
Todo o processo será acompanhado pela Comissão de Avaliação dos espaços destinados a sepultamentos (jazigos) do Cemitério Municipal da Barra, que fará a verificação dos corpos que estão em condições para exumação ou não. Os membros da comissão serão responsáveis também pelo levantamento dos corpos que já estão sepultados há três anos ou mais e a elaboração do relatório final do serviço. A exumação é feita pela empresa terceirizada do cemitério.
De acordo com a Subprefeita da Região Sul, Grasiela Martins, essa e outras ações estão sendo tomadas para garantir que nenhum morador fique sem vaga. “Nós temos a cremação social, temos vagas ainda no cemitério vertical e na terra, mas precisamos garantir que isso continue assim. Estamos providenciando também a construção de 150 novas gavetas do ossuário, para que esse serviço de exumação e rotatividade do vertical permaneça”, afirmou.
Apesar de o município ofertar a cremação social, a legislação impede que ela seja feita em alguns casos, como causa de morte desconhecida, por exemplo. Em casos assim, ou quando não há concordância da família pela cremação, os sepultamentos são feitos no cemitério vertical.
Sobre o cemitério
Além das 377 vagas do vertical, atualmente o Cemitério Municipal da Barra tem cerca de 3.000 túmulos, com aproximadamente 6.500 corpos enterrados. O ossuário é composto por 160 gavetas – 13 delas ainda disponíveis, tendo atualmente 602 sepultados. Entre setembro de 2019 e janeiro de 2025 o município ofertou 277 cremações sociais.