1. Quais serão suas prioridades nos primeiros 100 dias de governo e como pretende estabelecer um ritmo eficiente para atender às demandas mais urgentes da população?
R: Camboriú está precisando de um choque de gestão, um choque visual, de limpeza e organização. Meus primeiros 100 dias serão dedicados a organizar e embelezar a cidade, além de apresentar os projetos que temos planejado. Já no primeiro ano, quero causar um impacto positivo que faça as pessoas acreditarem no governo. É fundamental modelar a cidade e provar que os projetos apresentados são viáveis e alinhados com o que a população espera.
R: Os primeiros 100 dias são desafiadores, mas definem o ritmo dos próximos quatro anos. Temos muitas obras prioritárias, como melhorar o acesso à cidade, os binários e a mobilidade urbana. Essas intervenções estão no centro das nossas ações iniciais.
2. Quais são as obras que o senhor considera mais importantes para a comunidade?
R: A despoluição do Rio Camboriú é uma prioridade absoluta, assim como os investimentos em esgoto e água. Esses são pilares fundamentais para a qualidade de vida da população. Além disso, a mobilidade urbana precisa de soluções rápidas e eficientes. Planejamos implantar binários para acabar com ruas de mão dupla onde for possível, e construir cinco novas pontes internas no município, atravessando o Rio Camboriú e outros pequenos rios.
R: Também queremos melhorar os acessos à cidade. No mínimo, precisamos de mais dois acessos conectando Camboriú a Balneário Camboriú. Essas obras serão cruciais para integrar a cidade internamente e melhorar a mobilidade regional.
3. Sobre suas visitas a Brasília, quais as novidades para Camboriú?
R: Minhas visitas a Brasília foram produtivas. Primeiramente, me apresentei como prefeito de Camboriú para líderes importantes, incluindo o presidente em exercício e ministros. Nosso principal objetivo foi buscar soluções para a dívida do hospital local. Recebemos uma resposta positiva para reduzir até 70% dessa dívida, com a possibilidade de parcelar o restante em até 120 meses.
R: Além disso, apresentamos projetos voltados ao turismo, como o turismo interno relacionado ao Mercado Público e à agricultura familiar. Também discutimos investimentos no Parque Linear, um projeto que trará mais beleza e atratividade à cidade. Minha experiência como deputado federal e senador abriu portas, e espero que essas conexões gerem bons frutos para Camboriú.
4. No setor de saúde, quais estratégias imediatas serão implementadas para melhorar o atendimento, reduzir filas e garantir o acesso a especialistas e medicamentos nos próximos quatro anos?
R: Estamos formando uma equipe altamente profissional, desde o diretor do hospital até o secretário de saúde. Nosso foco inicial é criar um vínculo sólido com os profissionais do setor para garantir eficiência.
R: O hospital local não pertence ao município nem à fundação original devido a uma dívida de quase 16 milhões de reais. Estamos trabalhando para recuperar o hospital, evitar o leilão e ampliar sua estrutura, com a possibilidade de torná-lo um hospital vertical. Também estudamos uma parceria público-privada (PPP) para trazer investimentos privados à gestão da saúde, já que os recursos públicos são limitados.
5. Camboriú possui grande potencial para o turismo rural e ecológico. Quais iniciativas pretende implementar para estimular o turismo e atrair investimentos?
R: O turismo náutico será uma prioridade, aproveitando o potencial do Rio Camboriú, que é curto, mas formado por nascentes. Nosso plano diretor incluirá áreas ao longo do rio onde apenas prédios com marinas poderão ser construídos, incentivando o turismo e o desenvolvimento econômico.
R: O turismo rural também é foco. Vamos atrair visitantes para as belezas naturais da região, com trilhas, ciclovias e atividades ao ar livre, além de investir em condomínios rurais de alto padrão. O Parque Linear, com cerca de 600 mil metros quadrados de área, será um marco do turismo náutico, esportivo e gastronômico. Também queremos valorizar nossas cachoeiras e a cultura local.
6. A geração de empregos e o estímulo à economia local são preocupações frequentes. Quais ações imediatas estão previstas para atrair novos investimentos e apoiar pequenos negócios?
R: Vamos investir na qualificação da mão de obra em diversos setores, como construção civil, gastronomia e hotelaria. Planejamos transformar o centro da cidade em um polo gastronômico, com uma rua 24 horas para atividades diurnas e noturnas.
R: No setor industrial, vamos regularizar terrenos e urbanizar ruas para atrair grandes empresas e fortalecer pequenos negócios. Já temos empresas que começarão a exportar para Dubai, e queremos expandir esse potencial com a criação de condomínios industriais nas regiões do Rio do Meio e do Ranchinho.
7. E para a cultura?
R: Criamos uma Secretaria de Cultura independente para dar protagonismo a esse setor, com projetos voltados à gastronomia, artesanato, música, teatro e pintura. Pretendemos transformar o atual Centro Administrativo em um centro cultural e turístico, onde atividades culturais serão desenvolvidas, inclusive na Praça da Figueira. Nosso objetivo é valorizar artistas locais e integrar a cultura ao turismo.
8. Como o senhor avalia o secretariado escolhido para os próximos anos?
R: Minha equipe de secretários é fenomenal. Todos têm a mesma motivação que eu para realizar mudanças. São pessoas focadas e capacitadas, que trabalham em harmonia e escutam as demandas de cada área. Aproveitamos talentos locais e trouxemos pessoas de fora para somar. Estou confiante de que essa equipe será um diferencial no nosso governo.
9. Considerações finais
Meu governo será enérgico, criativo e baseado em realizações. Não misturarei política com favores. Algumas medidas iniciais podem parecer impopulares, mas são necessárias para colocar Camboriú no caminho certo. Temos uma dívida ativa de 186 milhões de reais, e vamos trabalhar para recuperá-la. Esse dinheiro será fundamental para investimentos em educação, saúde e infraestrutura.
Quero que Camboriú seja uma referência de gestão e desenvolvimento. Conto com o apoio da população para transformar a cidade em um lugar melhor, com mais oportunidades e qualidade de vida.