A Aneel informou que a melhora nas condições de geração de energia no país contribuiu para a redução. No entanto, apesar do cenário favorável, a previsão de chuvas nas regiões das hidrelétricas ainda permanece abaixo da média, justificando a necessidade de cobertura dos custos de geração termelétrica para atender a demanda dos consumidores.
A série de bandeiras verdes, sem cobranças adicionais, que iniciou em abril de 2022, foi interrompida em julho deste ano com a aplicação da bandeira amarela. Em agosto, o nível retornou ao verde, mas as condições climáticas, com calor intenso e secas, elevaram o nível para o vermelho patamar 2 em outubro.
Entenda as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias indicam o custo variável da geração de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN). As bandeiras refletem o custo de geração e são divididas em verde (sem cobrança extra), amarela (R$ 1,885), vermelha patamar 1 (R$ 4,463) e vermelha patamar 2 (R$ 7,877) a cada 100 kWh consumidos. Em períodos de escassez hídrica, como ocorreu entre setembro de 2021 e abril de 2022, foi aplicada uma tarifa extra de R$ 14,20.
O SIN cobre quase todo o Brasil, com exceção de regiões isoladas na Amazônia e Mato Grosso e o estado de Roraima, onde o consumo é baixo e atendido, em sua maioria, por térmicas a diesel. A Aneel reforça que, ao conhecer a cor da bandeira tarifária, os consumidores podem ajustar seus hábitos para economizar na conta de luz.