Em sua defesa, Pavan e o Partido da Social Democracia de Camboriú (PSD) argumentaram que o candidato possuía vínculos econômicos e patrimoniais em Camboriú, e destacaram que o conceito de domicílio eleitoral é mais amplo que o de domicílio civil. O Ministério Público, após analisar as evidências, também se manifestou a favor da candidatura, assegurando que Pavan cumpria os requisitos legais para ter seu registro aprovado.
Ao proferir a sentença, a juíza Lisboa destacou que Camboriú e Balneário Camboriú são cidades vizinhas, com intensa movimentação populacional entre elas, e que Pavan possuía vínculos suficientes com Camboriú para manter seu domicílio eleitoral no município. Com isso, a impugnação apresentada pela coligação foi considerada improcedente, e o registro de candidatura de Leonel Pavan foi deferido, permitindo que ele concorra ao cargo de prefeito de Camboriú.