Jair Renan gera polêmica com valor de bens declarado ao TSE e críticas à Agenda 2030

Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, gerou polêmica nesta semana após uma postagem no Instagram em que criticou a candidata a prefeita Juliana Pavan por assinar a carta-compromisso com a Agenda 2030 da ONU, classificando-a como “de esquerda”. A Agenda 2030, que engloba os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), visa promover discussões entre governantes e empresas sobre soluções para melhorar o mundo. Em Santa Catarina, centenas de empresas, incluindo algumas das maiores do Estado, aderiram ao movimento, como Ambev, Itaú, Americanas, Natura, Santander, Carrefour, Boticário, Bradesco, Nestlé, Renner, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

A declaração de Renan, associando o debate sobre desenvolvimento sustentável à esquerda política, gerou repercussão. Além dessa controvérsia, Renan também enfrenta questionamentos sobre suas declarações de bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele declarou possuir pouco mais de R$ 42 mil em bens, mas desde o final de 2023, enfrenta uma cobrança judicial de R$ 360 mil.

O valor declarado por Renan ao TSE corresponde a depósitos em contas bancárias: uma com R$ 40.591,68 e outra com R$ 1.478,11, totalizando R$ 42.069,79. A dívida de R$ 360.241,11 está relacionada a um processo iniciado em dezembro de 2023 por um banco que financiou a empresa de eventos de Renan. Em fevereiro de 2024, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) ordenou que Renan quitasse a dívida em até três dias, mas o pagamento não foi realizado. O banco então acionou a Justiça, solicitando a apreensão dos bens de Renan, um pedido que permanece ativo após várias tentativas fracassadas de intimá-lo.


Jair Renan foi anunciado como candidato a vereador durante a convenção do Partido Liberal de Balneário Camboriú, realizada em 5 de agosto. No site do TSE, ele se registrou nas urnas com o nome de Jair Bolsonaro, o mesmo de seu pai.

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