Em dois encontros, realizados de manhã e no início da tarde, os profissionais participaram de uma capacitação sobre o autismo, que teve como tema “Conexões que Transformam”. A ação faz parte da parada pedagógica, realizada com gestores e professores dos Centros Educacionais Municipais (CEMs) e Núcleos de Educação Infantil (NEIs) da cidade.
Além da capacitação, foram realizadas oficinas práticas com professores de sala, professores de Atendimento Especializado e auxiliares de apoio, a fim de orientar e facilitar o cuidado diário com alunos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“A capacitação realizada em parceria com a AMA Litoral proporcionou muita informação aos profissionais da rede municipal de ensino, que participaram de oficinas enriquecedoras sobre como trabalhar com o público autista em nossas escolas, com objetivo de melhorar cada vez mais os atendimentos prestados em sala de aula”, destacou a secretária de Educação, Maria Ester Menegasso.
O diretor de Educação Especial de Balneário Camboriú, Wagner Eduardo Estácio de Paula, explicou que há mais de 800 crianças com diagnóstico de autismo na rede municipal de ensino atualmente. “Ter um espaço com a AMA Litoral enquanto parceira especializada em autismo é fundamental para que os nossos professores, auxiliares e toda a comunidade escolar atuem de forma efetiva com relação a esse público, de forma responsável e, principalmente, inclusiva”, destacou.
A coordenadora de Educação Especial, Rubia Branco Hildebrando, complementou que um dos aspectos pensados a respeito da capacitação é a possibilidade de promover uma dinâmica diferente no processo de aprendizagem. “Por meio dela, podemos aproximar muito mais os professores de uma realidade mais específica diante do perfil de cada criança, de cada particularidade”, pontuou.
A coordenadora administrativa da AMA Litoral, Catia Cristiane Purnhagen, comentou que o objetivo é realizar mais encontros com profissionais da rede municipal de ensino, para promover mais igualdade entre os educadores e auxiliares.
“Se a gente conseguir trabalhar juntos, unidos no mesmo propósito, com o mesmo plano terapêutico e educacional, conseguiremos uma evolução muito mais rápida. A opinião dos professores hoje é fundamental para nós, para que a gente consiga continuar com esses encontros e possamos evoluí-los”, relatou.