O advogado do homem, Mattheus Urbaneck, informou à coluna da jornalista Dagmara Spautz, da NSC, que o material apreendido era, na verdade, “Roundup”, um herbicida utilizado para eliminar ervas daninhas. Apesar dessa alegação, o resultado do teste inicial indicou a presença de cocaína, o que resultou na manutenção da prisão na audiência de custódia. Foi necessário um pedido de análise comparativa mais detalhada, realizada pelo Instituto Geral de Perícias, para comprovar que a substância era realmente o agrotóxico. O laudo pericial confirmou a defesa do acusado, e com esses resultados, o juízo finalmente acatou os pedidos de absolvição sumária e revogação da prisão preventiva. O acusado foi absolvido da acusação de tráfico de drogas e liberado, após passar três semanas detido.
Este caso não é um incidente isolado. Em 2017, um empresário no Paraná também foi preso por 21 dias após um teste de drogas indicar erroneamente a presença de cocaína em pacotes que também continham herbicida. O advogado do homem de Balneário Camboriú afirmou que a família pretende buscar reparação legal pelo erro e planeja processar o Estado.