O relatório informa diversas situações como no caso da Empresa Municipal de Água e Saneamento (Emasa) que, foi alvo de inquérito policial solicitado pelo MP e Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Saneamento na Câmara de Vereadores, e que encontra-se em uma situação preocupante, em relação a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) e o abastecimento de água da cidade. “Como as situações apresentadas no relatório final são graves e confirmam o trâmite e a tomada de decisão para a desvinculação de receitas da Emasa para o poder executivo, fomos orientados a remeter cópia do relatório a Promotoria do Meio Ambiente, que acompanha a investigação acerca do crime ambiental praticado e que gerou impactos na qualidade da água do Rio Camboriú e da nossa Praia Central”, destacou Montibeler.
Outros pontos foram citados no relatório como o protocolo da medida provisória com a proposta de reforma administrativa; o andamento de obras importantes que foram herdadas com o cronograma atrasado, como a Avenida Ecopark, o prolongamento da Avenida Martin Luther e a revitalização da Orla da Praia Central. Situações críticas envolvendo a Secretaria de Saúde e Hospital Municipal Ruth Cardoso e também casos da Secretaria de Educação, como as unidades de ensino do município, e demais problemas encontrados nas secretarias, também foram devidamente relatados. “Encontramos muito problemas durante a transição, quando entramos na prefeitura descobrimos outros, que não foram citados pela antiga gestão durante o processo de transição. Mas vamos enfrentá-los e superá-los porque Balneário Camboriú não pode parar e precisamos entregar o melhor para os cidadãos”, disse Juliana.
O relatório foi elaborado pelo grupo de trabalho indicado pelo novo governo, instituído oficialmente pelo Decreto 11.909/2024. A iniciativa demonstrou o compromisso da nova gestão com uma administração planejada e alinhada aos órgãos de controle externo. Além disso, a prefeita planeja visitar instituições representativas, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), para apresentar os resultados diretamente às lideranças e entidades locais.