Para os consumidores do Grupo A, que abrange indústrias e grandes empresas com fornecimento em alta tensão, o reajuste foi mais modesto, ficando em 0,75%. O efeito médio do reajuste para todos os consumidores será de 3,02%, abaixo da inflação do período, que foi de 4,5%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
O reajuste anual leva em conta os custos da energia, operações e tarifas de transmissão. De acordo com a Celesc, os principais fatores que influenciaram o ajuste incluem a retirada dos componentes financeiros do reajuste anterior (6,66%) e os custos com a compra de energia (0,78%). Em contrapartida, houve redução nos encargos setoriais (-1,21%), custos de transporte (-2,72%) e componentes financeiros (-1,07%).
“Ao consumidor, é importante esclarecer que a maior parte do valor pago na conta de luz não fica com a Celesc. Esses recursos são repassados para cobrir custos como a compra de energia, despesas de transmissão, encargos setoriais e tributos. Na prática, de cada R$ 100 pagos pelo cliente, apenas R$ 16,40 permanecem com a companhia,” explicou Pilar Sabino, diretora de Gestão de Energia e Regulação da Celesc.