Protestos e impasse marcam debate sobre o futuro do porto de Itajaí

A internação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que passou por cirurgia na madrugada desta terça-feira, pode impactar a decisão sobre o futuro do Porto de Itajaí. Estava prevista para o mesmo dia uma reunião entre o ministro dos Portos, Silvio Costa Filho, Lula, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para discutir a possível federalização da gestão portuária, mas o encontro deve ser reavaliado.

De acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência, parte da agenda presidencial será assumida pelo vice-presidente Geraldo Alckmin. No entanto, os compromissos que serão adiados ou mantidos ainda não foram detalhados, e a programação de Lula para os próximos dias segue indefinida.

A proposta de federalização enfrenta resistência por parte dos trabalhadores portuários, que realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira. O ato, organizado pela Intersindical dos Portuários, reuniu trabalhadores, empresários, representantes da comunidade e o prefeito eleito de Itajaí, Robison Coelho (PL). O grupo se posicionou em defesa da gestão municipal do porto e planeja enviar oficialmente suas reivindicações ao Ministério dos Portos.

O movimento começou às 7h em frente ao Porto de Itajaí, reforçando o apoio à manutenção da autoridade portuária sob controle local. A questão, considerada estratégica para a economia da região, segue como tema central nas discussões entre trabalhadores, governo e empresários, enquanto a decisão final aguarda deliberação em Brasília.

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