Durante os últimos 26 meses, a bandeira tarifária permaneceu verde, indicando que não havia custo extra na conta de energia. No entanto, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a mudança para a bandeira amarela se deve à previsão de chuvas abaixo da média para o segundo semestre deste ano.
Além disso, a Aneel alerta que a previsão de temperaturas acima da média no inverno levará mais consumidores a utilizar aparelhos como ar-condicionado, aumentando o consumo de energia elétrica. Com menos água nos reservatórios das hidrelétricas, o governo terá que recorrer às usinas termelétricas, que são mais caras por operarem com a queima de combustíveis.
O sistema de bandeiras tarifárias, composto pelas cores verde, amarela e vermelha (sendo esta última a mais cara), tem como objetivo incentivar os consumidores a economizar energia, controlando assim o valor da tarifa e reduzindo a necessidade de acionamento das termelétricas.
Em março deste ano, a Aneel havia aprovado reduções significativas nos valores das bandeiras tarifárias:
– Bandeira verde: sem custo extra;
– Bandeira amarela: redução de 37% em relação ao valor anterior, passando para R$ 1,88 a cada 100 kWh;
– Bandeira vermelha patamar 1: redução de 31%, com tarifa de R$ 4,46 a cada 100 kWh;
– Bandeira vermelha patamar 2: redução de 20%, com tarifa de R$ 7,87 a cada 100 kWh.