Formada por 15 idosos, essa foi a primeira turma da SPI a ser atendida pelos alunos de Aprendizagem Industrial do Senai. Uma segunda turma está agendada para a próxima sexta-feira (23).
O secretário da Pessoa Idosa, Claudir Maciel, destacou a importância de promover o contato dos idosos com a tecnologia. “Na SPI nós fortalecemos o corpo, a mente e a alma dos idosos de Balneário Camboriú. Aqui nós transformamos vidas e a informática faz parte da vida das pessoas. Tudo é tecnologia a serviço das pessoas. Conhecer e saber lidar com a modernidade é um desafio, mas também uma libertação”, disse.
O coordenador de Promoção e Integração da SPI, Guilherme dos Santos, organizou a parceria com a professora do Senai, Suzane Concatto, que elaborou a atividade com cerca de 30 alunos da escola técnica.
“É uma parceria de extrema importância para nós. Hoje em dia a gente vê que os idosos têm uma forma brilhante de mexer no Instagram, no WhatsApp, mas sempre querem um pouco a mais, e quando surgiu a oportunidade de fazer essa parceria, aceitamos imediatamente”, comentou Guilherme.
A professora Suzane explicou que a aprendizagem na escola técnica precisa ser desafiadora e com prática na indústria. Ao colocar os alunos para ensinar/auxiliar os idosos a usarem as ferramentas tecnológicas, eles tiveram a oportunidade de entender como esse trabalho funciona.
“A gente pode simular, mas o melhor é na prática. Então eles criaram as apostilas com o passo a passo, um material de como usar uma ferramenta digital ou uma máquina, e aplicaram com os idosos”, destacou.
Durante a aula, os alunos se revezaram para auxiliar os idosos a usarem 11 ferramentas diferentes, como Whatsapp Web, E-mail, Google Drive, Chat GPT, entre outros.
Encontro de gerações
A ação entre SPI e Senai reuniu idosos e adolescentes em uma tarde de aprendizado no laboratório de informática da escola técnica. Elizita Maria Barbeta, de 68 anos, disse ter se sentido maravilhada em poder aprender com os mais jovens.
“Eles são muito inteligentes. No início eu fiquei bem envergonhada, mas eles deixaram a gente à vontade. Por isso que eu fiz questão de vir, pra perder essa vergonha e conviver com os mais jovens, estar mais familiarizado com a tecnologia”, comentou.
Para o aluno Ruan Gabriel Alves, de 16 anos, poder ensinar algo novo para os idosos foi especial. “É muito legal poder passar a nossa experiência para eles. É uma via de mão dupla, porque eles ensinam muitas coisas pra gente também. Saber que a gente está ensinando eles com algo que poderão levar para a vida, é gratificante”.
