Implantação do Wolbachia em Balneário Camboriú segue com pesquisa base

Na próxima segunda-feira (5), a Secretaria de Saúde de Balneário Camboriú, por meio da Vigilância Ambiental, iniciará uma pesquisa base para dar continuidade à implantação do Wolbachia no município. O método tem como objetivo combater a dengue e outras doenças como zika, chikungunya e febre amarela.

Conforme explica o diretor da Vigilância Ambiental, David Cruz, a intenção é conscientizar a população e saber o quanto ela conhece do método. “Esta é uma ação prevista dentro do nosso plano de trabalho e no Termo de Cooperação Técnica que firmamos com o Ministério da Saúde. Nosso objetivo é dar transparência total para o processo de implantação”, ressaltou.

De acordo com o diretor, a pesquisa será realizada pelos agentes de combate a endemias em diferentes pontos do município – áreas com grande circulação de pessoas (confira abaixo). “É importante que as pessoas compreendam a importância da pesquisa e que colaborem com os agentes. Precisamos realizar, no mínimo, 373 entrevistas. A pesquisa vai nos dar base para definirmos as próximas estratégias e ações”, afirmou.

O método

O Método Wolbachia tem como objetivo combater doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A estratégia contempla a introdução da bactéria Wolbachia nos mosquitos Aedes aegypti. Esta bactéria está presente em 60% dos insetos da natureza e não causa danos aos humanos. A Wolbachia impede que os vírus das doenças se desenvolvam dentro dos insetos, contribuindo para redução dos casos.

Sendo assim, a prática consiste na liberação de Aedes aegypti com Wolbachia para que se reproduzam com os Aedes aegypti locais, estabelecendo, aos poucos, uma nova população destes mosquitos, todos com Wolbachia.

Com o tempo, a porcentagem de mosquitos que carregam a Wolbachia aumenta, até que permaneça estável, sem a necessidade de novas liberações. Este efeito torna o método autossustentável e uma intervenção acessível a longo prazo. Não há qualquer modificação genética no Método Wolbachia do WMP, nem no mosquito, nem na Wolbachia.

Joinville foi o primeiro município do estado a ser contemplado com o método e será na biofábrica da cidade que serão produzidos os “Wolbitos” para serem enviados à Balneário Camboriú.

Locais da pesquisa

– Rua 1901, esquina com as avenidas Brasil e Alvin Bauer;
– Ruas 1500 e 2000, esquina com a Avenida Brasil;
– Ruas 1500 e 2000, esquina com a Quarta Avenida;
– Em frente ao Super A, Bairro das Nações;
– Praça da Rua Paraguai, Bairro das Nações;
– Avenida do Estado, esquina com a Rua Israel;
– Rua Biguaçu, esquina com a Quinta Avenida;
– Em frente à Unidade Básica de Saúde do Bairro Ariribá.

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