Segundo a irmã, Poliana da Silva Chagas, que viajava com ele, o irmão chegou a entrar no mar e em uma área de mata e, desde então, não foi mais visto. A suspeita da família é de que Bernardo possa ter feito uso de alguma substância, o que teria provocado um comportamento fora do comum. “Ele nunca teve esse tipo de reação”, afirmou Poliana ao G1.
Bernardo viajou para Balneário Camboriú no dia 1º de abril com a irmã, o cunhado e o sobrinho. A família retornaria para Belo Horizonte no dia 8, um dia após o desaparecimento. Poliana decidiu permanecer na cidade em busca de informações sobre o paradeiro do irmão. “Estou aqui até agora aguardando alguma notícia para poder voltar com ele”, contou.
O caso foi registrado na Central de Plantão Policial (CPP) e encaminhado à Divisão de Investigações Criminais (DIC). A Secretaria de Segurança de Balneário Camboriú mobilizou buscas neste domingo (13), com apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Até o momento, nenhum sinal de Bernardo foi encontrado.
A irmã relatou ainda que percebeu o desaparecimento após notar que a chave do quarto estava no local, com todos os pertences dele dentro. “A gente achou que ele estava dormindo. Mandamos mensagem, mas ele não respondeu. Depois, vimos que ele não havia voltado”, disse ela.
Bernardo é dono de uma madeireira em Belo Horizonte, aberta no fim de 2023. Uma funcionária da empresa relatou ao G1 que ele sempre foi uma pessoa tranquila. A família segue apreensiva e cobra respostas das autoridades sobre o andamento das investigações. “Nenhuma notícia, nenhuma novidade. É desesperador”, desabafou Poliana.