‘Fazê-lo feliz’: secretário de Camboriú responde à denúncia por assédio sexual ao MPSC

O MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) solicitou esclarecimentos a Roberto Pereira de Faria, secretário de Camboriú, Litoral Norte do Estado, por suposto assédio sexual contra uma candidata ao governo e uma funcionária. Ele atua na Administração Municipal.

foto de Roberto Pereira, secretário de Camboriú que vai prestar esclarecimentos por assédio

Secretário de Camboriú na administração municipal, Roberto Pereira terá que prestar esclarecimentos sobre denúncia de assédio sexual – Foto: Reprodução/ND

De acordo com o documento, Roberto Pereira teria pedido a uma candidata à vaga de secretária, para “fazê-lo feliz”, em caráter sexual, para que assim ela fosse contratada. O que caracterizaria uma troca de favores sexuais para acesso a cargo público-administrativo.

“Uma amiga da vítima de assédio, que confirma a veracidade da situação, relata que também foi alvo de proposta semelhante, porém, conforme declarado, cedeu ao pedido do secretário e, atualmente, encontra-se empregada no município”, traz o documento do MPSC.

O documento destaca ainda que os relatos corroboram a prática reiterada de conduta inadequada do secretário, que já respondeu outras vezes por assédio sexual, sendo inclusive afastado de cargos públicos em outras cidades.

imagem do documento que pede esclarecimentos a secretário de Camboriú por suposto assédio

MPSC pediu esclarecimentos a secretário de Camboriú por suposto assédio sexual – Foto: Reprodução/ND

O que diz o secretário de Camboriú sobre denúncia de assédio sexual

Ao ND Mais, Roberto Pereira diz estar ciente do pedido do MPSC, mas que tal denúncia é infundada e a defesa dele já está tomando as medidas cabíveis.

“Importante destacar que quem fez essa denúncia é um terceiro que sequer indicou quem seriam as vítimas, cabe dizer também que não há qualquer prova das alegações infundadas”, reitera o secretário.

“Além disso, trabalho dentro da legalidade e com responsabilidade. Estou à disposição da Justiça para dirimir quaisquer dúvidas sobre as falsas alegações. Na verdade, se trata de uma denunciação caluniosa e o denunciante sofrerá as consequências na Justiça”, finaliza.

A reportagem também entrou em contato com a prefeitura de Camboriú que até às 11h desta quarta-feira (19), não respondeu. O espaço segue aberto.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.