O caso ocorreu no dia 26 de janeiro de 2024, quando os agentes abordaram a vítima em uma passarela na Avenida Marginal Oeste. O homem foi algemado, colocado no porta-malas da viatura e levado para uma área isolada no bairro Várzea do Ranchinho, onde foi submetido a intensas agressões físicas e psicológicas. Durante a tortura, o homem sofreu escoriações no rosto, pescoço, tórax, abdômen, dorso e pernas. Além disso, seus cabelos foram cortados de forma humilhante.
Após a agressão, a vítima foi deixada desacordada no local. Ao recuperar a consciência, conseguiu caminhar até a BR-101, onde foi socorrida por funcionários da concessionária Arteris e encaminhada ao pronto-atendimento do bairro da Barra, onde lá recebeu o devido atendimento.
O Ministério Público, após a instrução processual, solicitou a condenação dos guardas, o que foi acatado pelo Juízo da 1ª Vara Criminal da Comarca. Como medida cautelar, o Juízo determinou que os guardas não possam manter contato com a vítima, seus familiares ou testemunhas, sob pena de prisão preventiva.