Juliana Pavan cobra revisão imediata dos protocolos no Hospital Ruth Cardoso após morte de recém-nascido

A prefeita eleita de Balneário Camboriú, Juliana Pavan (PSD), se pronunciou nesta quarta-feira (23) após a trágica morte de um recém-nascido que veio a óbito no estacionamento do Hospital Municipal Ruth Cardoso. O parto ocorreu dentro de um carro, e a mãe alega que não recebeu o suporte necessário da equipe médica, o que teria contribuído para o falecimento da criança. O incidente reacendeu a discussão sobre as falhas no atendimento prestado pela unidade de saúde, que atende casos de maternidade na região.

Juliana Pavan destacou a gravidade do ocorrido e se comprometeu a rever os procedimentos adotados no hospital. “É inadmissível que uma mãe, em trabalho de parto, seja liberada sem a devida assistência. Não podemos permitir que casos como esse se tornem recorrentes. A segurança das mães e dos bebês precisa ser prioridade”, afirmou Juliana.

A responsável pelo eixo de saúde na equipe de transição do futuro governo de Juliana, Dra. Jade Martins Ribeiro, anunciou que já estão sendo tomadas providências para averiguar o caso e implementar mudanças. “Vamos levantar todas as informações e trabalhar para revisar urgentemente os fluxos e procedimentos do hospital. Não é normal que casos graves como esse estejam acontecendo com essa frequência. A mãe nunca deveria ter sido mandada para casa”, declarou Jade.

Além disso, a vereadora eleita Jade reforçou a importância do Comitê Regional de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal de Santa Catarina, que investiga as mortes ocorridas na maternidade, e garantiu que a equipe de transição se reuniu para discutir o caso e propor melhorias. “O protocolo não está sendo adotado corretamente. Já solicitamos que os profissionais sigam os padrões estabelecidos para evitar novas tragédias”, concluiu Jade, que esteve acompanhada de Marcelo Schmidt, servidor efetivo com 32 anos de atuação na prefeitura de Balneário Camboriú, atualmente na Secretaria de Saúde, e de Sabrina dos Santos, fisioterapeuta, servidora efetiva há 21 anos na mesma secretaria.

Por Márcia Paranhos

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