Temporais no Rio Grande do Sul deixam quase mil pessoas fora de casa e causam estragos em várias cidades

Os novos danos no estado ocorrem apenas quatro meses após as chuvas históricas que deixaram 183 mortos e milhões de pessoas afetadas. O município de Camaquã foi o mais atingido, registrando 187 milímetros de chuva em apenas um dia, superando a média mensal de 165 milímetros. Rajadas de vento de mais de 100 km/h também foram registradas, levando a prefeitura a declarar situação de emergência.

Em Bagé, uma casa desabou devido à tempestade, e imóveis vizinhos precisaram ser evacuados por risco de desmoronamento. No total, 87 residências ficaram destelhadas.

No município de Piratini, pedras de granizo de até 7 centímetros de diâmetro e quase 200 gramas caíram sobre a cidade, causando destruição. Em Pelotas, a maior cidade da região, 21 famílias foram forçadas a deixar suas casas, buscando abrigo com amigos, parentes ou em abrigos públicos. Além disso, 12 Unidades Básicas de Saúde foram fechadas devido aos danos, e as aulas nas escolas municipais foram suspensas.

A tempestade também afetou o funcionamento de universidades e institutos federais. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), a Universidade Católica de Pelotas (UCPel), o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e a Universidade Federal do Rio Grande (Furg) suspenderam suas atividades devido aos estragos.